La pédagogie de Freire, les sciences de l’éducation et la coopération internationale en éducation

Authors

  • Edivanda Mugrabi

DOI:

https://doi.org/10.51186/journals/ed.2020.10-1.e275

Abstract

Paulo Freire’s international popularity is largely due to fact that the International Cooperation widely deployed his literacy method that was designed more than half a century ago. This article takes a look back at the foundations and main stages of this method. First, we discuss the socio-historical context in which Freire’s work took place. Second, we highlight the difficulties encountered by Freire when attempting to adapt his didactic approach and method during his fieldwork in Africa, where he was faced with new challenges: linguistic and cultural plurality. These challenges have been addressed in thework of some Swiss NGOs who are trying to conceptualize new ways of supporting educational processes in the countries situated in the Global South in the light of advances in the field of educational sciences. Finally, based on a comparative analysisbetween Paulo Freire’s method and an alternative approach, this article argues in favour of an International Cooperation that can manage both the role played by education sciencesand activism in support of education provision for marginalized populations.

References

Bronckart, J.-P. (2006). Les conditions de construction des connaissances humaines. In M. Carton & J.-B. Meyer (Eds.), La société des savoirs : trompe-l’œil ou perspectives ? (pp.27-48). Paris : L’Harmattan.

Bronckart, J.-P. & Schneuwly, B. (1991). La didactique du français langue maternelle : l’émergence d’une utopie indispensable. Education et Recherche,13, 8-26.

Comissão Nacional Coordenadora dos Círculos de Cultura Popular (1978). Cartas aos animadores e às animadoras culturais. São Tomé : Ministério da educação Nacional e Desportos.

Comissão Nacional Coordenadora dos Círculosde Cultura (1978). A luta continua. Primeiro caderno de cultura popular.São Tomé: Ministério da Educação Nacional e Desporto.

Enfants du Monde. (2016). Pourquoi meurt-on du paludisme ? Genève : EdM.

Faundez, A. (2004). A la recherche de la qualité en éducation : l’approche pédagogie du texte (PdT). In A. Faundez & E. Mugrabi, Ruptures et Continuités en Education : aspects théoriques et pratiques(pp.193-200). Ouagadougou : Presses Universitaires et IDEA.

Faundez, A. (2012). Paulo Freire e sua influência na América Latina e na África. Revista Diálogo Educacional, 12(36), 593-611.

Fernandes, C. & Terra, A. (1994). 40 horas de Esperança: o método Paulo Freire, política e pedagogia na experiência de Angicos. São Paulo: Ática.

Freire, P. (1958). Aeducação de adultos e as populações marginais: o problema dos mocambos.Revista brasileira de estudos pedagógicos,30(71), p. 81-93.

Freire, P. (1963a). Discurso do Professor Paulo Freire, em Angicos, ao encerramentodo Curso de Alfabetização de Adultos. Repéré à http://acervo.paulofreire.org:8080/xmlui/bitstream/handle/7891/1707/FPF_MPF_02_003.pdf?sequence=1&isAllowed=y

Freire, P. (1963b). Conscientização e alfabetização: uma nova visão do processo. Brasília: MEC (Comissão Nacional de Cultura Popular).

Freire, P. (1991). Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro:Paz e Terra.

Freire, P. (1977). Cartas a Guiné-Bissau. Registros de uma experiênciaem processo. Rio deJaneiro:Paz e Terra.

Freire, P. & Faundez, A. (1985). Por uma pedagogia da pregunta. Rio de Janeiro:Paz e Terra.

Freire, P. & Guimarães, S. (2011). A África ensinandoa gente: Angola, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe. São Paulo: Paz e Terra.

Gadotti, M. (1996). Paulo Freire: uma biobibliografia. São Paulo: Cortez/Instituto Paulo Freire.

Gadotti, M. (2014). Alfabetizar e Politizar. Angicos, 50 anos depois. Foro de Educación, 12(16), 51-70.

Gerhardt, H. P. (1983). Angicos –Rio Grande do Norte –1962/63 Revista Educação & Sociedade, 4(14),5-34.

Gerhardt, H.-P. (1993). Paulo Freire (1921-1997). Revue trimestrielle d’éducation comparée, XXIII (3-4), 445-465.

Lyra, C. (1996). As quarenta horas de Angicos: uma experiência pioneira de educação.São Paulo: Cortez.

Mamon, D. (2020, 26 octobre). Démarche réflexive et de discernement. [Visioconférence]. Transformer le métier de l’enseignant. Genève-Cotonou.

Manfredi, S. M. (1981). Política e educação popular: experiências de alfabetizaçãono Brasil com o Método Paulo Freire –1960/1964. São Paulo: Cortez.

Mugrabi, E. (2019). La teoría y la práctica de la Pedagogía del Texto. Por una escuela que transforma y se transforma.Beaumont: EdM.

Mugrabi, E. (2000). Bilingüismo o multilingüismo: una prerrogativa de minorías lingüísticas? Debateen Educación de Adultos, 12, 14-19.

Mugrabi, E. (1994). Apontamentos para uma abordagem crítica da alfabetizaçãode adultos na educação popular. In A. Faundez (Ed.), Educação, desenvolvimento e cultura (pp. 51-91). São Paulo: Cortez.

Paiva, V. (2003). História da educação popular no Brasil: educação popular e educaçãode adultos. São Paulo: Loyola.

Torres, C. A. (1975). Lectura crítica de Paulo Freire: ontologia de ensayos Latioamericanossobre la pedagogia de Paulo Freire. Buenos Aires: Tierra Nueva.

Torres, C. A. (1996). A voz do biógrafo latino-americano. Uma biografía intelectual. In M. Gadotti(Ed.),Paulo Freire: uma bibibliografia(pp.116-147). São Paulo: Cortez/Instituto Paulo Freire.

Torres, C. A. (2012). 50 Anos de Angicos: proposta da Secretaria de Educação de RGN emparceria com os Institutos Paulo Freire de Los Angeles e de São Paulo.São Paulo: IPF, Mímeo.

Schneuwly, B. (2014). Didactique : construction d’un champ disciplinaire. Education et Didactique, 8(1), 13-22.

Schneuwly, B. & Hofstetter, R. (2020). Ancrages et transferts transcontinentaux des positions de Paulo Freire : une théorie de la pratique de la liberté plus qu’une théorie de l’éducation. L’éducation en débats : analyse comparée, 10(1), 8-26.

Published

2021-02-16

How to Cite

Mugrabi, E. (2021). La pédagogie de Freire, les sciences de l’éducation et la coopération internationale en éducation. Education in Debate: Comparative Analysis, 10(1), 39–56. https://doi.org/10.51186/journals/ed.2020.10-1.e275