“Ainda temos muito que descobrir e se divertir”: uma entrevista com Chacal
DOI :
https://doi.org/10.34913/journals/lingualugar.2022.e979Résumé
A produção de Ricardo Chacal é notória por expandir o entendimento convencional de poesia e da figura do poeta no espaço público. Desde a sua estreia no âmbito da contracultura dos anos 1970 até os dias de hoje, quando a sua poesia habita e dialoga com os meios digitais, Chacal vem revisitando e refazendo de forma incansável o seu fazer poético. É inegável o investimento recorrente na ressignificação de sua figura como poeta na arena pública, partindo de um entendimento peculiar da fisicalidade e de uma relação íntima entre arte e vida. Palavra, voz e corpo se confundem e se recriam; a práxis poética adquire formas diversas, transformando-se em um jogo que ativa tanto os corpos do poeta e de seus leitores. O espírito da descoberta e do divertimento – a atitude de “ver com os olhos livres” tal como aspirada por Oswald de Andrade – atravessa e constitui o modo como Chacal encara o fazer/viver a poesia. Na entrevista a seguir, Chacal nos convida a percorrer as tramas de sua trajetória ímpar, refletindo acerca dos projetos de ontem e hoje e os possíveis rumos da poesia na era atual.
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