Ícaro I e II — Barahona Possollo
DOI:
https://doi.org/10.34913/journals/lingua-lugar.2024.e1911Resumo
Ícaro I e Ícaro II, Barahona Possollo — óleo sobre tela, 110 x 110cm, 2024
Neste díptico, pretende-se representar a lenda moralizadora de Ícaro. Suspeitos de terem revelado o segredo do Labirinto a Teseu, Ícaro e Dédalo são encarcerados. Dédalo constrói os aparelhos que lhes permitirão a fuga, deixando um aviso muito claro ao seu filho: nem poderia voar rente ao mar, nem demasiado próximo do sol. Entendo esta fábula como uma imagem pedagógica: é essencial seguir a "Via do Meio", não ser destruido pelo elemento Água, nem pelo elemento Fogo (veja-se a Estrela de Salomão). A Hubris de Ícaro causa a sua morte. Inspirei-me num fóssil famoso de Archaeopteryx, que parece um instantâneo capturado na queda da ave primitiva (seguramente em água), guardado por milhões de anos no sedimento.
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