@article{Hilário_2022, title={Do medo da individualidade à exaltação de competências: as freiras de Santa Mónica de Goa no século XVII}, volume={1}, url={https://oap.unige.ch/journals/lingua-lugar/article/view/710}, abstractNote={<div class="page" title="Page 2"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>O convento feminino cumpria vários objetivos na sociedade da época moderna, sendo de enorme relevo nesta época. Em Goa, a primeira instituição deste tipo foi criada em 1606, numa fundação proporcionada pelo poder político do então arcebispo D. Frei Aleixo de Meneses, aliado à vontade de D. Filipa da Trindade. Ligado à Ordem de Santo Agostinho, recebeu o nome da mãe deste – Santa Mónica – e albergou centenas de mulheres ao longo dos seus anos de funcionamento, atingindo o seu número máximo em 1643, com 108 freiras de véu negro. De origens diversas, idades distintas e realidades sociais díspares, estas mulheres seriam um “rebanho de cândidas cordeiras”, como Frei Agostinho de Santa Maria, cronista do convento, escreveu em 1699? Será possível idealizarmos esta comunidade como um grupo homogéneo de mulheres a partilharem o mesmo espaço e as actividades do seu quotidiano, sem nada que as diferenciasse umas das outras?</p> <p>Com vista a responder a estas perguntas, com recurso às Constituições do Convento de Santa Mónica de Goa e à crónica do convento (1699), procuraremos o espaço existente entre os desejos das autoridades religiosas masculinas para a vida religiosa feminina e a realidade que pautava o quotidiano das freiras goesas.</p> </div> </div> </div>}, number={4}, journal={Língua-lugar : Literatura, História, Estudos Culturais}, author={Hilário, Ana Teresa}, year={2022}, month={Abr.}, pages={46–65} }