La pédagogie de Freire, les sciences de l’éducation et la coopération internationale en éducation

Edivanda Mugrabi

doi:10.51186/journals/ed.2020.10-1.e275

Auteurs

Edivanda Mugrabi

DOI :

https://doi.org/10.51186/journals/ed.2020.10-1.e275

Résumé

La renommée internationale de Paulo Freire est largement tributaire de la coopération internationale qui diffuse à grande échelle la méthode d’alphabétisation qu’il a conçue il y a plus d’un demi-siècle. Cet article revient sur les fondements et les principales étapes de la méthode. Il traite d’abord le contexte socio-historique qui l’a forgée. Il s’attache ensuite à mettre en évidence les difficultés didactiques rencontrées par Freire à réinventer sa méthode dans ses expériences en Afrique au sein desquelles la pluralité linguistique et culturelle lui pose des problèmes inédits. Ces problèmes sont repris dans le travail de certaines organisations non gouvernementalessuisses, qui s’efforcent de conceptualiser de nouvelles manières d’appuyer les processus éducatifs dans les pays du Sud, à la lumière des avancements des sciences de l’éducation. Finalement, fondé sur une analysecomparative entre la méthode Paulo Freire et une approchealternative, il dégage un positionnement en faveur d’une coopération internationale qui mesure bien le rôle des sciences de l’éducation et de la militance dans son appui à l’éducation des populations marginalisées.

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